MAIS UM EPISÓDIO DA FALTA DE LÓGICA DESTE DESGOVERNO

Em edição recente, o jornal Extra noticiou a redução drástica do quadro de servidores ativos em áreas fundamentais na prestação de serviços no âmbito na administração estadual do Rio de Janeiro. Manchete disponível em https://extra.globo.com/…/em-tres-anos-estado-perde-servido…. Este veículo de Comunicação apresenta um relatório emitido pela Secretaria Estadual de Fazenda e Planejamento que aponta o quadro deficitário de servidores ativos e consequentemente o aumento da idade média desses profissionais.Salta aos olhos, entre outros casos, o número de docentes da Secretaria Estadual de Educação (SEEDUC). Segundo o gráfico (vide imagem) contido na referida publicação, entre abril de 2014 a abril de 2017, o quantitativo de professores ativos da SEEDUC diminuiu de 72.138 para 67.097, ou seja, uma redução de 5.041 profissionais de Educação. Além do acréscimo de dois anos na idade média de seu corpo docente.
Mesmo assim, em 8 de março deste ano, a área de Comunicação da ALERJ divulgou que “a Seeduc abriu mais de 295 mil vagas em 2017” para alunos cujo notícia está disponível em http://www.alerj.rj.gov.br/Visualizar/Noticia/39905. Esse recorde de inscrições de alunos foi alardeado em diversos veículos de imprensa.
Como atender essa demanda recorde em face a um quadro deficitário de recursos humanos? A resposta parece óbvia, né? Para um gestor minimamente sério, sim, mas estamos falando de Victer, Pezão, Dornelles e seus asseclas.
Senhores e senhoras, pasmem! Segundo o mesmo jornal, na mesma edição e na mesma coluna, conforme conteúdo disponível em https://extra.globo.com/…/pm-do-rio-reconhece-que-efetivo-a…, “A Secretaria de Educação justifica que o número atual de ativos está de acordo com a necessidade do Estado”.
É isso mesmo! No “fantástico mundo de Victer”, eu e vocês custeamos inscrições nos respectivos concursos, fomos convocados em razão de processo admissional deflagrado pela própria SEEDUC e arcamos com todos os ônus das etapas “à toa”. Bem, segundo esse posicionamento, é o que parece.

Fonte: Jornal Extra

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